Where’s My Mind?

A Formação “Where is My Mind?” aconteceu em Itália, no final do Verão de 2024. Os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos nos tópicos da identidade e desenvolvimento pessoal, desenvolvendo competências como escuta ativa e empatia. 

Vamos ver o que a Inês, a Maria, a Olena e a Sara têm a dizer sobre a sua participação: 

Este projeto teve um papel fundamental no meu desenvolvimento pessoal e profissional. Nele, aprendi profundamente sobre um tema de grande relevância: a comunicação não-violenta, e como podemos aplicá-la no dia a dia. Compreendi a importância das emoções e das nossas necessidades essenciais, assim como o impacto que a infância exerce sobre nossas emoções e reações na vida adulta. Uma das atividades que eu gostei mais de fazer foi a que tínhamos uma fotografia de cada participantes de quando era criança e realizámos uma escrita criativa sobre uma fotografia. Além desse enriquecimento teórico, tive a oportunidade de conhecer outras culturas e formar laços de amizade verdadeiramente significativos, pois estávamos todos unidos por um mesmo propósito.

Inês S.

O projeto Where’s my Mind foi uma experiência imersiva repleta de reflexões e partilhas muito necessárias, que me fizeram crescer e me proporcionaram conhecimentos e relacionamentos que tão cedo não esquecerei. Ao longo da semana fomos convidados a ouvir, questionar, integrar e partilhar – verbos que considero determinantes para qualquer indivíduo que queira assumir uma posição consciente e equilibrada em sociedade. Uma semana intensa que me marcou profundamente e da qual tenho imensas recordações e ligações genuínas que me fizeram sentir em casa mesmo estando noutro país.
Estou muito grata à Check-in por me ter proporcionado e guiado nesta enriquecedora aventura.

Maria R.

 

O meu nome é Sara, tenho os meus 21 anos e recentemente participei neste projeto/ curso de formação “Where is my mind? – Identity and self-awereness”. Foi uma experiência associada ao Erasmus, que sucedeu na Itália, Vinci, que não só me permitiu enriquecer cultural e intelectualmente sobre um tema que tem vindo a ter cada vez mais impacto na sociedade atual e no mundo de trabalho, como também me permitiu conhecer uma pequena, mas linda parte da Toscana. O tema central do projeto foi, tal como o nome indica, a “Identidade e o Conhecimento Pessoal” que foram abordados tendo em conta algumas teorias e métodos da psicologia aplicados e lecionados na prática, em formato de diferentes atividades e através da própria postura dos formadores face aos participantes, durante os 9 dias de formação.

Á priori, eu já tinha uma certa consciência sobre a importância destes temas, mas foi só ao mergulhar profundamente neles que percebi o quanto são essenciais para o nosso crescimento – não apenas como indivíduos, mas como cidadãos. Durante o projeto, aprendi que a comunicação não agressiva é muito mais do que simplesmente evitar conflitos ou usar palavras gentis. Ela envolve uma escuta ativa, empatia e o esforço consciente de intendermos que entre a ação e a perceção está a nossa própria interpretação e consciente.

Num mundo onde somos bombardeados com informações e opiniões polarizadas, este tipo de comunicação torna-se uma ferramenta fundamental para construir pontes com o outro seja qual for a natureza deste, pode-se tratar de um familiar, amigo, colega, conhecido ou apenas um desconhecido. Apercebi-me que, se mais jovens tivessem acesso a este tipo de aprendizagem, teríamos uma sociedade mais tolerante e colaborativa, onde os desacordos poderiam ser uma oportunidade de crescimento e não uma razão para nos afastarmos. Outro ponto que discutimos intensamente foi o nosso papel na sociedade. Somos constantemente influenciados por normas e expectativas, mas raramente paramos para refletir sobre o que realmente queremos contribuir para o mundo. Este projeto fez-me questionar as minhas próprias motivações e como posso, de forma prática, atuar para fazer a diferença. Senti que esses momentos de autorreflexão são essenciais para qualquer jovem que procura encontrar o seu caminho, especialmente num mundo tão dinâmico e cheio de desafios que é o mundo do trabalho.

No final, percebo que experiências como esta são fundamentais para o desenvolvimento de jovens que pretendem ser mais conscientes, responsáveis e empáticos. O Erasmus proporcionou-me não só novas amizades com proveniências apolares á minha que consequentemente me enriqueceu o conhecimento, opinião critica e vocabulário de inglês, mas também me deu ferramentas práticas para aplicar na minha vida e na forma como interajo com o mundo. E isso, para mim, é o verdadeiro significado de crescimento pessoal.

Sara G. 

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