Em Junho, a Maria, o Francisco, o Gustavo, o Filipe e o Francisco viajaram até Arcus, na Roménia, para participarem no intercâmbio Don’t Worry, Be Happy.
Este intercâmbio começou na necessidade de ajudar os jovens que sofrem com a sua saúde mental e que têm dificuldades em alcançar o seu bem estar. A pandemia afetou a vida dos jovens nestes campos e é muito importante capacitá-los com competências e métodos que lhes permitam ter vidas mais saudáveis.
Vamos ver o que eles têm a dizer sobre a sua experiência:
“Don´t worry be happy” provavelmente foi a banda sonora que esteve em loop ao longo de toda a semana 🙂 Não apenas pelo nome do projeto, mas também pelo grande ambiente multicultural ( imaginem só, mais de 10 nacionalidades presentes!). Viajámos até á pequena cidade de Arcus, na Roménia, num país onde as diferenças culturais são vistas a olho nu, algo que também trouxe bastantes aprendizagens a este grupo de 5 portugueses.
Aqui a oportunidade de partilhar histórias e experiências não faltou: sendo o principal tópico a Saúde Mental (que começa em cada um de nós), claramente que não faltaram momentos de fazer esta partilha, assim como também conhecer as diferentes realidades de cada país, de cada pessoa, assim como também das várias associações que tivemos o prazer de conhecer ao longo destes dias!
Daqui não trazemos apenas as novas amizades que foram criadas, e aprendizagens , trazemos acima de tudo um grande conjunto de memórias que queremos levar para a vida assim como também para a missão que cada um tem no seu dia-a-dia 🙂
Maria S.
Venho partilhar a minha participação no intercâmbio de jovens em Arcuș, na Roménia. Foi uma experiência memorável, onde tive a oportunidade de conhecer pessoas de mais de 10 países diferentes e de guardar recordações que estarão sempre comigo.
Arcuș, uma cidade de minoria húngara na Roménia, fez-me sentir como se estivesse na Hungria — o espaço era super verde e acolhedor!
Ao longo do projeto, tivemos a oportunidade de explorar as várias culturas, partilhar histórias e mergulhar no quotidiano de cada país representado — sem dúvida a minha parte favorita. Ter a possibilidade de interagir com todos estes jovens que, apesar de tudo, são iguais a mim. E melhor ainda, fazê-lo estendido na relva ao sol. Além disso, tivemos a oportunidade de explorar a rica cultura romena e húngara. Visitamos alguns locais históricos, como o lendário castelo do Drácula!
Este intercâmbio acabou por ser mais do que uma simples viagem, foi uma experiência de autodescoberta e desenvolvimento pessoal. Através das interações com os outros participantes e do projeto em si, aprendi muito sobre mim mesmo e adquiri competências essenciais para enfrentar alguns desafios na minha vida — a inércia da ação.
Sinto-me grato por ter feito parte deste projeto. Levo comigo recordações valiosas, sorrisos partilhados e amizades que transcendem qualquer fronteira.
Recomendo a todos que tenham a oportunidade, que a agarrem e que participem.
Francisco Q.
“Don’t worry be happy” foi o título do youth exchange em que participei e o título não está errado, foi realmente o que aconteceu. Rodeado pela natureza, conheci pessoas incríveis de mais de 8 países, ao mesmo tempo que me conheci um pouco melhor. Juntos, realizámos atividades de aprendizagem, partilha e autoconhecimento dentro do tema do bem-estar. Além disso, partilhámos histórias de vida, momentos incríveis e criámos memórias e amizades que perdurarão no tempo. Sai da minha zona de conforto e o retorno não podia ter sido maior. Foi uma experiência que me recordou que não é necessário muito para se ser feliz, e que existem inúmeras formas de gerir possíveis preocupações.
Não hesites se tiveres a oportunidade de participar em projetos Erasmus +, não te arrependerás 😉
Gustavo B.
Em relação à minha experiência nesta viagem posso dizer que, de um modo geral, foi bastante boa porque me diverti muito. Mas acho que os organizadores da outra associação pecaram em muitas áreas. Tal como alguns de nós fomos referindo no grupo de whatsapp os organizadores não eram particularmente simpáticos. Sorriam pouco e nenhum deles se preocupou em saber o nome de ninguém, parecia que estavam a fazer aquilo mais por dinheiro do que por gosto. Também não eram especialistas no tema do projeto em questão e isso notou-se bastante sendo que as expectativas de muitos participantes com quem falei acabaram por ficar defraudadas. Falou-se pouco sobre saúde mental e fizemos poucas atividades interessantes nesse sentido. Mesmo assim, nos últimos dias, já se notava que alguns dos organizadores (especialmente a Eva, a trainer “principal”) já se estavam a esforçar um pouco mais para serem simpáticos e isso foi agradável.
No que toca ao sítio onde ficámos hospedados não tenho qualquer tipo de queixa. Os quartos eram bons, estavam limpos e o staff era simpático. O jardim era incrível e estava bem cuidado e tinha muito espaço, o que foi ótimo. Todo o terreno à volta era bonito e propício para passeios. Não acho que o local tenha sido, de todo, um problema.
Em relação à comida acho que posso dizer que foi o principal problema de todo este projeto. Não era muito apetitosa e, acima de tudo, não era saudável. Comemos fritos muitas vezes e a maioria dessas vezes não havia vegetais nem fruta incluídos na refeição. As queixas vieram de todos os participantes e não só da equipa portuguesa.
Acho que a melhor coisa deste projeto foi o facto de haver participantes de mesmo muitos países diferentes, deu para ter algumas conversas muito interessantes e para aprender mais acerca das culturas das pessoas desses mesmos países. Os participantes eram impecáveis e isso também ajudou a que algumas atividades fossem menos entediantes.
Em suma penso que foi uma experiência positiva que voltaria a repetir. Gostei da Roménia, gostei dos participantes dos outros países e gostei muito da equipa portuguesa. No entanto acho que os organizadores da associação da Roménia têm de ter mais em conta os temas que escolhem, não acho que faça sentido escolher temas em relação aos quais têm tão pouca autoridade e conhecimento.
Queria agradecer à Check-IN a oportunidade e confiança que me foi dada para participar neste projeto
Francisco R.